De acordo com o Ministério da Saúde, aproximadamente 1,2 milhão de pessoas vivem com alguma forma de demência no Brasil, e 100 mil novos casos são diagnosticados a cada ano. Mundialmente, o número de pessoas afetadas é de cerca de 50 milhões. Estimativas da Alzheimer’s Disease International indicam que esse número poderá aumentar para 74,7 milhões em 2030 e 131,5 milhões em 2050, devido ao envelhecimento da população.
Doença de Alzheimer (DA)
A doença de Alzheimer (DA) é uma doença neurodegenerativa debilitante caracterizada pelo acúmulo de proteínas beta-amiloide e tau hiperfosforiladas, que formam placas e emaranhados no cérebro, respectivamente. Essas alterações levam à morte de neurônios e à perda de função cerebral. Além disso, a DA envolve neuroinflamação, uma resposta inflamatória crônica no cérebro que pode agravar a degeneração neural, e estresse oxidativo, um desequilíbrio entre a produção de radicais livres e a capacidade do corpo de neutralizá-los, causando danos às células cerebrais.
Existem alguns sinais de alerta para essa condição, como problemas de memória, dificuldade para realizar tarefas habituais, dificuldade para comunicar-se, desorientação no tempo e no espaço, diminuição da capacidade de julgamento e crítica, dificuldade de raciocínio, colocar coisas no lugar errado com frequência, mudanças na personalidade e perda da iniciativa para fazer as coisas.
IMAGEM: Dr. Carlos Genética
Embora não exista uma cura para a doença de Alzheimer, há opções de tratamento disponíveis, sendo o canabidiol uma delas, atuando na recuperação da memória, melhora na cognição e comportamento, age como protetor do sistema nervoso e limita o processo neurodegenerativo.
Uso do Canabidiol
Segundo um estudo de Cardoso em 2019, o CBD pode impedir a progressão da doença. Em consonância com, outra pesquisa do mesmo ano, foi observado que os fitocanabinoides foram capazes de reduzir ou remover o impacto da inflamação, o acúmulo de oxigênio e o declínio das células cerebrais.
Menezes, 2018 também relatou como o CBD conseguiu reduzir substâncias que são consideradas potenciais moduladores do dano neuronal, promovendo uma proteção adicional ao sistema nervoso e contribuindo para a redução da progressão da doença de Alzheimer. Além disso, Esposito demonstrou que o canabidiol preveniu a neurotoxicidade e a hiperfosforilação da proteína tau, e promoveu a neurogênese, uma sequência de eventos que leva à formação do sistema nervoso.
Por fim, a capacidade do CBD de atenuar a gliose reativa é particularmente relevante para a doença de Alzheimer. A gliose reativa é uma resposta inflamatória no cérebro, onde as células gliais, como os astrócitos e a microglia, se tornam hiperativas em resposta a danos ou doenças. Esse processo pode contribuir para a progressão da neurodegeneração. O CBD, ao atenuar essa resposta inflamatória, pode ajudar a proteger as células cerebrais e reduzir a progressão dos sintomas da doença.
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Esta publicação reforça os benefícios terapêuticos que o CBD pode oferecer para a doença de Alzheimer. No entanto, é importante lembrar que iniciar o tratamento deve ser feito sob a supervisão de um profissional de saúde. Quer saber quais médicos são qualificados para te auxiliar? Entre em contato conosco e descubra!