A doença de Parkinson (DP) é um distúrbio neurodegenerativo crônico originado pela degeneração dos neurônios produtores do neurotransmissor dopamina em uma região cerebral e resulta na diminuição da dopamina em outra área. Os sintomas motores incluem bradicinesia (lentidão dos movimentos corporais), tremores e rigidez, além de sintomas neuropsiquiátricos.
O tratamento farmacológico primário para esses pacientes envolve o uso de medicamentos que aumentam as concentrações de dopamina no cérebro ou estimulam os receptores de dopamina (um neurotransmissor envolvido com processos como controle motor, cognição, compensação, prazer, humor). No entanto, embora sejam bastante eficazes no estágio inicial da doença, ao longo do tempo, a eficácia desses medicamentos tende a diminuir, acompanhada por potenciais reações adversas graves.
Assim, surgiu a necessidade de explorar terapias alternativas, com destaque para o interesse crescente no canabidiol (CBD), um composto não psicoativo, encontrado na planta Cannabis. Além de vários estudos destacarem sua eficácia, a principal vantagem reside na ausência de efeitos colaterais significativos.
Por meio da utilização desse fitocanabinoide, ocorre a ligação aos receptores CB1 e CB2 no sistema endocanabinoide (ECS), resultando na liberação ou inibição de neurotransmissores. Portanto, é considerado que os mesmos atuam como agentes neuroprotetores.
Em uma audiência pública na Câmara em 2023, o deputado estadual de São Paulo, Eduardo Suplicy (PT), compartilhou seu diagnóstico da doença de Parkinson. Ele revelou que está seguindo um tratamento alternativo que envolve o uso de derivados da Cannabis. Em suas declarações, ele afirmou:
"Além da medicação convencional que tomei, eu estou me tratando agora com a cannabis medicinal. [...] Quero ressaltar que a cannabis não é que sara. Mas ela traz uma qualidade de vida melhor para todos";
Entre diversos estudos, como "Cannabidiol in Parkinson’s disease", "Medical Cannabis in Parkinson Disease: Real-Life Patients' Experience" e "O uso do canabidiol (CBD) no tratamento da doença de Parkinson e suas comorbidades", concluíram que uma parcela considerável de pacientes relatou melhorias nos sintomas gerais, sem apresentar efeitos motores indesejados ou outros efeitos adversos significantes.
Dessa forma, torna-se evidente o potencial terapêutico do CBD, especialmente devido aos seus efeitos analgésicos, anti-inflamatórios, antiespasmódicos, antioxidantes, antipsicóticos e ansiolíticos. Esses benefícios contribuem para a melhoria da qualidade de vida e do bem-estar geral em pacientes com Parkinson.
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